Atualmente, existem três abordagens no Brasil. É
extremamente importante conhecer os principais aspectos das diferentes visões
sobre os surdos. (GOLDFELD, 1997.)
Oralismo: visa à integração da criança surda
na comunidade de ouvintes, dando-lhe condições de desenvolver a língua oral. A
noção de linguagem restringe-se e esta deve ser a única forma de comunicação
dos surdos. O oralismo percebe a surdez como uma deficiência que deve ser
minimizada através da estimulação auditiva.
Comunicação Total: Esta filosofia também se
preocupa com a aprendizagem da língua oral pela criança surda, mas acredita que
os aspectos cognitivos emocionais e sociais não podem ser deixados de lado em
prol d aprendizado exclusivo da língua oral. Por este móvito, esta filosofia
defende a utilização de espaço-visuais como facilitadores da comunicação total
são evitar ou minimizar os problemas comunicativos gradis pela surdez.
Bilinguismo: O conceito mais importante que
esta filosofia traz é o de que os surdos formam uma comunidade, com cultura e
língua próprias. O bilinguismo tem como pressuposto básico a necessidade do
surdo ser bilíngue, ou seja, deve adquirir como língua materna a língua oral
utilizada em seu país – e estes nãos devem ser utilizados simultaneamente.
Em relação às três filosofias, podemos perceber que
elas defendem aspectos diferentes e cabe a cada profissional fazer uma analise
saber com qual se identifica e com qual é capaz de executar um bom trabalho
efetivo junto ao paciente surdo.
² Texto extraído na integra –
Fonte: GASPERI, Lia S. de; DANESI, Marlene C. Reflexões em torno do atendimento
fonoaudiólogo em um caso de surdez. Arqueiro, v.9, p. 14-20, jan-jun. 2004.
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