A triste realidade na comunicação com os surdos nas empresas
“A inclusão vai muito além do que apenas uma contratação, os desafios dos deficientes auditivos já começam na entrevista ao tentar entender os recrutadores.”
No dia 24 de julho de 1991 entrou em vigor nacionalmente a Lei 8.213 que é bastante conhecida como Lei de Cotas. Essa lei obriga as empresas ter no seu quadro de colaboradores 2% pessoas com deficiência quando o número for de 100 empregados, 3% de 201 a 500, 4% de 501 a 1000 e a partir daí 5%. Se essa lei não for comprida a empresa será multada em R$ 1.105,00 para cada funcionário não contratado.
As empresas estão sendo obrigadas a admitir os deficientes e isso por um lado é ruim, por que a inclusão é o privilégio de conviver com as diferenças e começa em cada um de nós.
Analisando o mercado de uma forma geral muitas não estão aptas nem para fazer uma sucinta entrevista e muito menos recebê-los. Um dos fatores que mais prejudica no caso dos deficientes auditivos é a falta de conhecimento da Libras na gestão da empresa. Isso gera uma grande barreira na comunicação entre ouvintes e surdos, é um problema muito comum hoje em dia. Porém, muito ruim. As pessoas são o ativo da empresa e uma boa comunicação em qualquer ramo de atividade empresarial ou na vida pessoal é fundamental para ter um bom relacionamento.
Não adianta criar lei que obriga as empresas a fazerem algo que não tem conhecimento, o correto seria conscientizar como também capacitá-las. Portanto a melhor solução para resolver esse simples problema seria apresentar um curso básico de Libras para os colaboradores que realmente tivesse interesse em aprender, posteriormente um intermediário e avançado.
Isso iria melhorar os resultados, costumo sempre dizer que quando a pessoa conhece a Libras ela conhece um novo mundo sem sair do seu próprio mundo,esteja sempre aberto para conhecer novos horizontes e expandir sua mente, aprenda e garanto que não vai se arrepender.
Fonte: Libras Diária
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