quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Código de Ética do Intérprete de LIBRAS e Lei que regulamenta a Profissão

digo de Ética do Intérprete de LIBRAS e Lei que regulamenta a Profissão

INTÉRPRETE DE LÍNGUA DE SINAIS: UMA POLÍTICA  EM CONSTRUÇÃO.
 
A política de inclusão social é fomentada, numa conjuntura de afirmação dos direitos à acessibilidade, o respeito à diversidade e à igualdade de oportunidades. Entre os instrumentos legais para garantir a inclusão social temos a lei de acessibilidade nº 10.098/2000, a lei do Plano Nacional de Educação nº 10.172/2001 e o decreto nº 5626/2005 que regulamenta a leis nº 10.436/2002, que dispõe sobre o reconhecimento da língua brasileira de sinais da pessoa surda e seu direito de comunicar-se em Libras. A legislação representou um passo fundamental no processo de reconhecimento e formação do profissional intérprete de língua de sinais, bem como, sua inserção oficial no mercado de trabalho.
Antes de respaldo legal, o intérprete já era figura presente na comunidade surda estabelecendo a comunicação entre a língua portuguesa e a Libras, seu envolvimento com a comunidade surda levava a pratica do trabalho voluntariado, assistindo o surdo no dia a dia, quando necessária a interlocução. Adquiria o conhecimento da língua através do convívio.
A prática da interpretação inicialmente esteve vinculada a atividades religiosas na década de 80, ainda nos anos oitenta realizou-se o primeiro encontro nacional de intérpretes com o apoio da Feneis (Federação Nacional Educação e Integração do Surdo), o qual deu sequencia a outros, inclusive ao nível estadual e nos anos 90 instituiu unidade de intérpretes nos escritório da Feneis. Mais tarde, serão formadas as primeiras associações de intérpretes. As mais recentes associações estão localizadas em Mato Grosso do Sul com o nome Apilsms, em São Paulo com o nome Apilsbesp e no Rio Grande do Sul.
O Profissional Intérprete
É do conhecimento, que a formação do intérprete de Libras esta em processo, as capacitações técnicas para esse profissional tem sido ofertadas em nível de pós-graduação. Tem a fluência da língua de sinais através da prática, sem dispor de aparatos teóricos que lhe concederia uma graduação especifica na interpretação e tradução da Libras. A falta de formação acadêmica também é prejudicial e que é fundamental para divulgação e aperfeiçoamento desse técnico.
O mais recente instrumento legal de garantia aos direitos do surdo é o decreto nº 5626, dispõe sobre o profissional intérprete e sua inserção no mercado de trabalho. O decreto prevê o reconhecimento e admissão como intérprete de Libras, em nível médio e em nível superior, além de outras instituições, onde exista a necessidade da interlocução em Libras; ainda que não tenha formação especifica, enquanto se estrutura a formação de tradutor-intérprete
 
Intérpretes
Postura
O intérprete é a pessoa em que o surdo mantém extrema confiança, tanto profissional como pessoal. Devendo ser uma pessoa íntegra e cumprir somente com o seu papel de interpretar priorizando sempre em sua prática a ética.
O intérprete independente de seus conceitos e valores pessoais deverá sem preconceito interpretar em locais como: grupo de conscientização de homossexuais e em eventos religiosos.
O intérprete deverá manter sigilo quando for acompanhar o surdo não devendo revelar seu nome e o local aonde foi designado para atuar.
O intérprete por ser a voz do surdo e do ouvinte deverá manter sempre sua neutralidade diante de qualquer situação.
O intérprete deverá sempre estar se aprimorando, se possível, freqüentando cursos de capacitação e outros eventos que venham colaborar para o seu aperfeiçoamento profissional e na aquisição de conhecimentos sobre a cultura surda.
O intérprete precisa ter expressão facial para que o surdo possa entender melhor a situação e, principalmente, ter postura, ou seja, não atuar de forma exagerada com o intuito de chamar a atenção.
O intérprete durante a sua atuação deverá ter intervalo de vinte em vinte minutos de revezamento com outro profissional em eventos de longa duração.
O intérprete precisa ser um profissional ético tanto com os surdos como com os seus colegas de profissão. Devendo estar sempre pronto a apoiar o próximo e estar disposto para o trabalho em equipe.
 
Atribuição dos Intérpretes
O intérprete é aquele que tem o papel de intermediar a comunicação entre o idioma do emissor ao idioma do receptor. Dispõe da capacidade técnica para realizar escolhas lexicais, estruturais e semânticas apropriadas às duas línguas em tramite na interpretação. Possibilita tanto ao emissor quanto ao receptor entender e ser entendido nas nuances de suas respectivas línguas. Um intérprete de Libras executa o mesmo processo na interpretação em língua de sinais. Contudo, a modalidade espacial-visual é fator que torna ainda mais complexa a interpretação. Implica em um processo mental que opera a compreensão e a apropriação da mensagem em sua língua na modalidade oral e um mecanismo para organização e efetuação da interpretação na língua espacial-visual. Além do que, conta com a presteza da resposta técnica motora. Contudo, o intérprete do idioma oral é reconhecido como profissional proficiente em uma língua estrangeira, tecnicamente capacitado, que realiza um trabalho que exige erudição. Quanto ao profissional intérprete de língua de sinais, ainda é conotado como apoio didático e recurso estratégico de comunicação com o surdo; em muitas situações, ainda denominado por “portador” de deficiência auditiva.
A função do intérprete é realizar a interlocução da língua fonte à língua alvo e trabalhar com uma língua espacial-visual. Compete a este profissional estar atualizado em relação às nuances e dinâmica da língua alvo. Ser ativamente participante na equipe de profissionais, como profissional a ser consultado no que compete à interlocução para a Libras e para efetivar a comunicação entre surdos e ouvintes. Não compete ao intérprete de Libras a função de educador, ainda que execute a interpretação no espaço de ensino, seja em nível básico ou superior. O intérprete não repassa conteúdos durante a interpretação, sua preocupação deve ser a escolha acertada da estrutura e sinalização na passagem da língua fonte para a língua alvo. Uma vez que a profissão segue critérios de neutralidade no desempenho da função, como um canal que não exerce qualquer influência na mensagem em tramite.
 

Código de Ética do Intérprete de LIBRAS

 

Para que serve o código de ética do interprete?

O código de ética é um instrumento que orienta o profissional intérprete na sua atuação. A sua existência justifica-se a partir do tipo de relação que o intérprete estabelece com as partes envolvidas na interação. 0 intérprete está para intermediar um processo interativo que envolve determinadas intenções conversacionais e discursivas. Nestas interações, o intérprete tem a responsabilidade pela veracidade e fidelidade das informações. Assim, ética deve estar na essência desse profissional. A seguir é descrito o código de ética que é parte integrante do Regimento Interno do Departamento Nacional de Intérpretes (FENEIS).

Dia em que foi feito o Código de ética do interprete

Registro dos Intérpretes para Surdos - em 28-29 de janeiro de 1965, Washington, EUA) Tradução do original Interpreting for Deaf People, Stephen (ed.) USA por Ricardo Sander. Adaptação dos Representantes dos Estados Brasileiros - Aprovado por ocasião do II Encontro Nacional de Intérpretes - Rio de Janeiro/RJ/Brasil - 1992.

 

Código de Ética do Interprete

CAPÍTULO 1

Princípios fundamentais

Artigo 1

São deveres fundamentais do intérprete: 1°. O intérprete deve ser uma pessoa de alto caráter moral, honesto, consciente, confidente e de equilíbrio emocional. Ele guardará informações confidenciais e não poderá trair confidencias, as quais foram confiadas a ele;

Artigo 2

O intérprete deve manter uma atitude imparcial durante o transcurso da interpretação, evitando interferências e opiniões próprias, a menos que seja requerido pelo grupo a fazê-lo;

Artigo 3

O intérprete deve interpretar fielmente e com o melhor da sua habilidade, sempre transmitindo o pensamento, a intenção e o espírito do palestrante. Ele deve lembrar dos limites de sua função e não ir além de a responsabilidade;

Artigo 4

O intérprete deve reconhecer seu próprio nível de competência e ser prudente em aceitar tarefas, procurando assistência de outros intérpretes e/ou profissionais, quando necessário, especialmente em palestras técnicas;

Artigo 5

O intérprete deve adotar uma conduta adequada de se vestir, sem adereços, mantendo a dignidade da profissão e não chamando atenção indevida sobre si mesmo, durante o exercício da função.

CAPITULO II

Relações com o contratante do serviço

Artigo 6

O intérprete deve ser remunerado por serviços prestados e se dispor a providenciar serviços de interpretação, em situações onde fundos não são possíveis;

Artigo 7

Acordos em níveis profissionais devem ter remuneração de acordo com a tabela de cada estado, aprovada pela FENEIS.

CAPITULO III

Responsabilidade Profissional

Artigo 8

O intérprete jamais deve encorajar pessoas surdas a buscarem decisões legais ou outras em seu favor;

Artigo 9

O intérprete deve considerar os diversos níveis da Língua Brasileira de Sinais bem como da Língua Portuguesa;

Artigo 10

Em casos legais, o intérprete deve informar à autoridade qual o nível de comunicação da pessoa envolvida, informando quando a interpretação literal não é possível e o intérprete, então terá que parafrasear de modo claro o que está sendo dito à pessoa surda e o que ela está dizendo à autoridade;

Artigo 11

O intérprete deve procurar manter a dignidade, o respeito e a pureza das línguas envolvidas. Ele também deve estar pronto para aprender e aceitar novos sinais, se isso for necessário para o entendimento;

Artigo 12

O intérprete deve esforçar-se para reconhecer os vários tipos de assistência ao surdo e fazer o melhor para atender as suas necessidades particulares.

CAPITULO IV

Relações com os colegas

Artigo 13

Reconhecendo a necessidade para o seu desenvolvimento profissional, o intérprete deve agrupar-se com colegas profissionais com o propósito de dividir novos conhecimentos de vida e desenvolver suas capacidades expressivas e receptivas em interpretação e tradução.

Parágrafo único. O intérprete deve esclarecer o público no que diz respeito ao surdo sempre que possível, reconhecendo que muitos equívocos (má informação) têm surgido devido à falta de conhecimento do público sobre a área da surdez e a comunicação com o surdo.

Diante deste código de ética, apresentar-se-á a seguir diferentes situações que podem ser exemplos do dia-a-dia do profissional intérprete. Tais situações exigem um posicionamento ético do profissional intérprete. Sugere-se que, a partir destes contextos, cada intérprete reflita, converse com outros intérpretes e tome decisões em relação a seu posicionamento com base nos princípios éticos destacados no código de ética.

 Professor de LibrasCódigo de Ética

1) Deverá ter respeito pela Libras, zelar pelo seu uso adequado, mas estar aberto para aprender e aceitar sinais novos, porque isso é uma característica de qualquer Língua;
2) Deverá reconhecer a necessidade de se aperfeiçoar, fazer um curso superior e estar aberto para conhecer novos métodos de ensino;
3) Deverá esclarecer às Pessoas Surdas sobre a importância do trabalho dos Instrutores para a divulgação e ensino da Libras;
4) Deverá ter respeito a cada indivíduo Surdo, sendo este oralizado ou não, mesmo que saiba pouco a Libras, incentivando-o a usá-la;
5) Nos assuntos gerais, sempre respeitar as decisões da diretoria dos órgãos competentes, quando esta estiver de acordo com o estatuto e regimento da Instituição onde esteja trabalhando;
06) Deverá lembrar dos limites da sua função e não ir além de sua responsabilidade, respeitando seu colega de trabalho como também seus coordenadores e diretores;
07) Deverá manter o respeito à sua Identidade e Cultura Surda quando necessitar do apoio de profissionais ouvintes para auxiliá-lo no desenvolvimento das capacidades expressivas e receptivas em Libras e na Língua Portuguesa;
08) Deverá esclarecer aos alunos no que diz respeito à Cultura Surda sempre que possível, reconhecendo que muitos equívocos (má informação) têm surgido por causa da falta de conhecimento do público sobre a Surdez e a comunicação com o Surdo;
09) Deverá, durante o exercício da função, adotar uma conduta adequada e, ao se vestir e utilizar adereços, não chamar a atenção sobre si mesmo;
10) Deverá ter assiduidade e pontualidade durante o curso;
11) Deverá ter sempre organizado o planejamento das aulas do curso e, caso haja dúvida, procurar ajuda para preparar a aula antecipadamente;
12) Deverá ensinar, dando o melhor de sua habilidade, sempre transmitindo os conhecimentos sobre a Libras de que dispõe e que já estudou;
13) Deverá se esforçar para dar assistência aos alunos, esclarecendo suas dúvidas sobre Libras;
14) Deverá ter paciência com os alunos Surdos e com os Ouvintes que têm mais dificuldade em aprender a Libras;
15) Deverá se manter neutro e tratar os alunos com igualdade, sem dar preferências aos alunos mais inteligentes ou que já saibam um pouco mais a Libras;
16) Deverá manter uma atitude neutra durante o transcurso do curso, evitando interferências e opiniões pessoais não relacionadas às aulas;
17) Deverá saber controlar as emoções e não levar os problemas pessoais para a turma;
18) Deverá refletir e cumprir essas recomendações sobre ÉTICA PROFISSIONAL e POSTURA DO(A) INSTRUTOR(A), procurando aprimorá-las.
 
 
                                    
Presidência da República
Casa CivilSubchefia para Assuntos Jurídicos
 
Regulamenta a profissão de Tradutor e Intérprete da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS.
 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 
Art. 1o  Esta Lei regulamenta o exercício da profissão de Tradutor e Intérprete da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS. 
Art. 2o  O tradutor e intérprete terá competência para realizar interpretação das 2 (duas) línguas de maneira simultânea ou consecutiva e proficiência em tradução e interpretação da Libras e da Língua Portuguesa. 
           Art. 3o  (VETADO) 
Art. 4o  A formação profissional do tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa, em nível médio, deve ser realizada por meio de: 
I - cursos de educação profissional reconhecidos pelo Sistema que os credenciou; 
II - cursos de extensão universitária; e 
III - cursos de formação continuada promovidos por instituições de ensino superior e instituições credenciadas por Secretarias de Educação. 
Parágrafo único.  A formação de tradutor e intérprete de Libras pode ser realizada por organizações da sociedade civil representativas da comunidade surda, desde que o certificado seja convalidado por uma das instituições referidas no inciso III.
Art. 5o  Até o dia 22 de dezembro de 2015, a União, diretamente ou por intermédio de credenciadas, promoverá, anualmente, exame nacional de proficiência em Tradução e Interpretação de Libras - Língua Portuguesa. 
Parágrafo único.  O exame de proficiência em Tradução e Interpretação de Libras - Língua Portuguesa deve ser realizado por banca examinadora de amplo conhecimento dessa função, constituída por docentes surdos, linguistas e tradutores e intérpretes de Libras de instituições de educação superior. 
Art. 6o  São atribuições do tradutor e intérprete, no exercício de suas competências: 
I - efetuar comunicação entre surdos e ouvintes, surdos e surdos, surdos e surdos-cegos, surdos-cegos e ouvintes, por meio da Libras para a língua oral e vice-versa; 
II - interpretar, em Língua Brasileira de Sinais - Língua Portuguesa, as atividades didático-pedagógicas e culturais desenvolvidas nas instituições de ensino nos níveis fundamental, médio e superior, de forma a viabilizar o acesso aos conteúdos curriculares; 
III - atuar nos processos seletivos para cursos na instituição de ensino e nos concursos públicos; 
IV - atuar no apoio à acessibilidade aos serviços e às atividades-fim das instituições de ensino e repartições públicas; e 
V - prestar seus serviços em depoimentos em juízo, em órgãos administrativos ou policiais. 
Art. 7o  O intérprete deve exercer sua profissão com rigor técnico, zelando pelos valores éticos a ela inerentes, pelo respeito à pessoa humana e à cultura do surdo e, em especial: 
I - pela honestidade e discrição, protegendo o direito de sigilo da informação recebida; 
II - pela atuação livre de preconceito de origem, raça, credo religioso, idade, sexo ou orientação sexual ou gênero; 
III - pela imparcialidade e fidelidade aos conteúdos que lhe couber traduzir; 
IV - pelas postura e conduta adequadas aos ambientes que frequentar por causa do exercício profissional; 
V - pela solidariedade e consciência de que o direito de expressão é um direito social, independentemente da condição social e econômica daqueles que dele necessitem; 
VI - pelo conhecimento das especificidades da comunidade surda. 
Art. 8o  (VETADO) 
Art. 9o  (VETADO) 
Art. 10.  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
Brasília,  1º  de  setembro  de 2010; 189o da Independência e 122o da República. 
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Luiz Paulo Teles Ferreira Barreto
Fernando Haddad
Carlos Lupi
Paulo de Tarso Vanucchi
Este texto não substitui o publicado no DOU de 2.9.2010
 

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Língua ou Linguagem de Sinais?

Língua ou Linguagem de Sinais?


Todos os anos até agora, muitas pessoas confundem os diferentes termos:Língua e Linguagem no que se refere as comunidades surdas. A  Libras é a própria Língua materna e não a "linguagem materna" , que convive na sociedade. 
A influência da sociedade sobre os diferentes e diversos termos relacionado a comunidade surda.
Os surdos sofrem a influência por causa dos termos que não combinam na área da surdez. A maioria das pessoas que ouvem não conhecem a vida pessoal da pessoa surda nunca se permitiram  "mergulhar" no mundo dos Surdos. Iniciam com cursos de LIBRAS, aprendem os conteúdos e termos na área da surdez  e muito mais, porém, devem conviver com a comunidade surda e buscar novos conhecimentos nos estudos.

Esse texto supracitado foi retirado do blog PORTAL DA IDENTIDADE - POR CELSO BADIN, traz uma temática muito relevante quanto a lingua de sinais. Afinal:

É LINGUA  de sinais ou LINGUAGEM de sinais?
Linguagem é o ato da comunicação, o mecanismo que eu utilizo para para repassar uma mensagem podendo ser verbal quando escrita escrita,  e não-verbal, é comum ouvirmos falar de linguagem corporal (expressar através do corpo), linguagem musical (expressar-se através das melodias musicais), linguagem visual (desenhos, gráficos, símbolos, placas...) e até mesmo linguagem animal (cantos, gritos, chamados, trinados, mugidos, troca de plumagem). Como vimos, a linguagem utiliza mecanismos pra facilitar a comunicação.

Lingua, como diz o Aurélio,o conjunto de palavras e expressões usados por um povo, nação e o conjunto de regras de sua gramática, idioma. Explicando, a língua ela é normativa, segue regras, tem sua estrutura, um sistema. Aqui sim, se enquadra a LIBRAS, pois possui, assim como as linguas orais, sua estrutura própria, a sintaxe, semântica, pragmática, todas bem definidas. O que realmente falta é o conhecimento da sociedade a respeito dessa lingua tão rica.
Enfim, A LINGUA É O FATO A LINGUAGEM É O ATO.


Sou surda. 
Para mim, a língua de sinais corresponde à minha voz, 
meus olhos são meus ouvidos.
Sinceramente nada me falta. 
Quem me torna deficiente é a ...
http://paulohenriquelibras.blogspot.com.br

SURDO ou DEFICIENTE AUDITIVO? Qual a Diferença?

Muitos ficam na dúvida se devem dizer deficientes auditivos ou surdos, mas afinal, qual o nome correto?

Para surpresa de muitas pessoas, os dois nomes são corretos, e existem sim muitas diferenças entre eles e colocamos aqui algumas delas para entendermos um pouco melhor.


A Educação de Surdos desde o Século XV foi tratada como caso patológico passível de ser curada, daí o interesse de vários médicos nos estudos de pessoas surdas, levando em consideração que muitos profissionais interessados na causa tinham algum parente surdo.


De início acreditava-se que a oralização era a mais eficaz forma de educar surdos visto que a sociedade se comunicava através da oralidade, neste período os gestos (como eram chamados os ditos sinais) deveriam ser a todo custo banidos da comunicação surdo-surdo e surdo-ouvinte, este método ficou conhecido como Oralismo.

Durante o Oralismo o surdo era tratado como Surdo-mudo, ou o mais comum: Mudo.

A sociedade, sobretudo os médicos e educadores observando que tal nomenclatura era errônea, depois de vários estudos chegou à conclusão que o aparelho fonador do surdo assim como os dos ouvintes estavam preservados, sendo assim o termo mudo não era (e não é) cabível, contudo, o sentimento de “culpa” e de discriminação determinou o tão conhecido termo Deficiente Auditivo como o mais correto para se reportar às pessoas surdas.

O termo Surdo tem sido utilizado quando a pessoa com surdez é caracterizada como surdez profunda, no âmbito da medicina, quando é leve ou moderada ainda persiste o termo Deficiente Auditivo, já na Comunidade Surda, o Surdo é aquele que é usuário de Libras e é pertencente a tal.

Se ao termo Deficiente Auditivo não estiver impregnada de preconceito por parte de quem o utiliza não deve ser errôneo, do ponto de vista que devamos tratar o termo DEFICIENTE não como incapaz, mas como Déficit, ou seja, algo que não está em sua totalidade, mas que não impede da pessoa viver em sua plenitude, caracterizando também aos que não são usuários da LIBRAS e fazem a leitura labial.

O Conflito do Congresso de Milão - 1880




Nenhuma outra ocorrência na história da educação de surdos teve um grande impacto nas vidas e na educação dos povos surdos. Houve a tentativa de fazer da língua de sinais em extinção.
Em 6 até 11 de setembro de 1880, houve um congresso internacional de educadores surdos em cidade de Milão na Itália. Neste congresso, foi feita uma votação proibindo oficialmente a língua dos sinais na educação de surdos. 
Este congresso foi organizado, patrocinado e conduzido por muitos especialistas ouvintistas, todos defensores do oralismo puro. Do total de 164 delegados, 56 eram oralistas franceses e 66 eram oralistas italianos; assim, havia 74% de oralistas da França e da Itália. Alexander Grahan Bell teve grande influência neste congresso. 


Video: Alexander Graham Bell




Os únicos países contra à proibição eram os Estados Unidos e Grã-Bretanha, haviam professores surdos também, mas as suas ‘vozes’ não foram ouvidas e excluídas de seus direitos de votarem. 
Obviamente vocês já perceberam que a causa do oralismo puro já era vitoriosa, por causa do número de presentes ouvintistas: assim demonstrou-se que o triunfo do oralismo puro já estava determinado antes mesmo de o congresso iniciar.

O que aconteceu depois?

Após o congresso, a maioria dos países adotou rapidamente o método oral nas escolas para surdos, proibindo oficialmente a língua de sinais, decaiu muito o número de surdos envolvidos na educação de surdos. Em 1960, nos Estados Unidos, eram somente 12% os professores surdos como o resto do mundo.
Em conseqüência disto, a qualidade da educação dos surdos diminuiu e as crianças surdas saíam das escolas com qualificações inferiores e habilidades sociais limitadas.
Ali começou uma longa e sofrida batalha do povo surdo para defender o seu direito lingüístico cultural, s associações dos surdos se uniram mais, os povos surdos que lutam para evitar a extinção das suas línguas de sinais.

Fonte: UFSC

Reflexões sobre Inclusão e Surdez

Reflexões sobre Inclusão e Surdez

"Sem linguagem não somos seres humanos completos e, por isso, é preciso aceitar a natureza e não ir contra ela. Obrigados a falar, algo que não lhes é natural, os surdos não são expostos suficientemente à linguagem e estão condenados ao isolamento e à incapacidade de formar sua identidade cultural." 
Vendo Vozes: Uma Viagem pelo Mundo dos SurdosOliver Sacks 

"Quando eu aceito a língua de outra pessoa, eu aceito a pessoa.Quando eu rejeito a língua, eu rejeitei a pessoa porque a língua é parte de nós mesmos.Quando eu aceito a língua de sinais, eu aceito o surdo, e é importante ter sempre em mente que o surdo tem o direito de ser surdo. Nós não devemos mudá-los, devemos ensiná-los, ajudá-los, mas temos que permitir-lhes ser surdo
 ." Terje Basilier 

"Os surdos podem comunicar-se mais facilmente e com maior precisão pela Língua de Sinais, porque o cérebro deles se adapta para esse meio e, se forçados a falar, nunca conseguirão uma linguagem eficiente e serão duplamente deficientes." 

Vendo Vozes: Uma Viagem pelo Mundo dos SurdosOliver Sacks 


"Recuso-me a ser considerada excepcional, deficiente. Não sou. Sou surda. Para mim, a língua de sinais corresponde à minha voz, meus olhos são meus ouvidos. Sinceramente nada me falta. É a sociedade que me torna excepcional..." 

Vôo da gaivota, Emmanuelle Laborrit
 

"Como se sabe, a língua além de ser o principal veículo de comunicação, é também o mais importante meio de identificação do indivíduo com sua cultura e o suporte do conhecimento da realidade que nos circunda. O problema das minorias lingüisticas é, pois, muitas vezes, não apenas a privação da língua materna, mas sobretudo a privação de sua identidade cultural."
 
Lucinda Brito 

"A gaivota cresceu e voa com suas próprias asas. Olho do mesmo modo como que poderia escutar. Meus olhos são meus ouvidos. Escrevo do mesmo modo que me exprimo por sinais. Minhas mãos são bilíngües. Ofereço-lhes minha diferença. Meu coração não é surdo a nada neste duplo mundo..." 

O vôo da gaivota, Emmanuelle Laborrit
 

"A língua é a chave para o coração de um povo. Se perdemos a chave, perdemos o povo. Se guardamos a chave em lugar seguro, como um tesouro, abriremos as portas para riquezas incalculáveis, riquezas que jamais poderiam ser imaginadas do outro lado da porta." 

Eva Engholm, 1965
 

" Os limites da minha linguagem denotam os limites do meu mundo." 
 
Ludwig Wittgenstein 

" Uma língua é um lugar donde se vê o Mundo e em que se traçam os limites de nosso pensar e sentir."
Vergílio Ferreira 

" A Escola deve ser um elemento transformador. A isso, acrescentaríamos: deve sê-lo de modo especial para o surdo, mais do que para qualquer outra criança ouvinte, pois temos que admitir o seu universo, mas transformar a sua deficiência em eficiência. Talvez, mais do que educadores em geral, tenhamos o compromisso com a escola transformadora." 

*Alfredo Goldback* adaptação
 

" No mundo há muitas línguas diferentes, mas cada uma tem seu sentido. Porém, se eu não entendo a língua que alguém está falando, então quem fala é estrangeiro para mim e eu sou estrangeiro para ele." 

*Primeira carta de Paulo aos Coríntios* adaptação
 

" É impossível para aqueles que não conhecem a língua de sinais perceberem sua importância para os surdos: a influência sobre a felicidade moral e social dos que são privados da audição, a sua maravilhosa capacidade de levar o pensamento a intelectos que, de outra forma, ficariam em perpétua escuridão. Enquanto houver dois surdos no mundo e eles se encontrarem, haverá o uso dos sinais." 

*J. Schuyler Long* adaptação
 

" A Língua de Sinais é, nas mãos de seus mestres, uma linguagem das mais belas e expressivas, para a qual, no contato entre si é como um meio de alcançar de forma fácil e rápida a mente do surdo, nem a natureza nem a arte proporcionaram um substituto satisfatório."
J. Schuyler Long

"Somos notavelmente ignorantes a respeito da surdez, muito mais ignorantes do que um homem instruído teria sido em 1886 ou 1786. Ignorantes e indiferentes(...). Eu nada sabia a respeito da situação dos surdos, nem imaginava que ela pudesse lançar luz sobre tantos domínios, sobretudo o domínio da língua. Fiquei pasmo com o que aprendi sobre a história das pessoas surdas e os extraordinários desafios (lingüísticos) que elas enfrentam, e pasmo também ao tomar conhecimento de uma língua completamente visual, a língua de sinais, diferente em modo de minha própria língua, a falada. (...)"
Oliver Sacks

"É maravilhoso ter ouvidos e olhos na alma. Isto completa a alegria de viver." 
Helen Keller.

· "Pensar no amanhã é fazer profecia, mas o profeta não é um velho de barbas longas e brancas, de olhos abertos e vivos, de cajado na mão, pouco preocupado com suas vestes, discursando palavras alucinadas. Pelo contrário, o profeta é o que, fundado no que vive, no que vê, no que escuta, no que percebe (...) fala, quase adivinhando, na verdade, intuindo, do que pode ocorrer nesta ou naquela dimensão da experiência histórica."
"Pedagogia da Indignação" 


"Sem linguagem não somos seres humanos completos e, por isso, é preciso aceitar a natureza e não ir contra ela. Obrigados a falar, algo que não lhes é natural, os surdos não são expostos suficientemente à linguagem e estão condenados ao isolamento e à incapacidade de formar sua identidade cultural."
Vendo Vozes: Uma Viagem pelo Mundo dos Surdos
Oliver Sacks

"Quando eu aceito a língua de outra pessoa, eu aceito a pessoa. 
Quando eu rejeito a língua, eu rejeitei a pessoa porque a língua é parte de nós mesmos.
Quando eu aceito a língua de sinais, eu aceito o surdo, e é importante ter sempre em mente que o surdo tem o direito de ser surdo. Nós não devemos mudá-los, devemos ensiná-los, ajudá-los, mas temos que permitir-lhes ser" 
 Terje Basilier

"Os surdos podem comunicar-se mais facilmente e com maior precisão pela Língua de Sinais, porque o cérebro deles se adapta para esse meio e, se forçados a falar, nunca conseguirão uma linguagem eficiente e serão duplamente deficientes." 
Vendo Vozes: Uma Viagem pelo Mundo dos Surdos
Oliver Sacks

"Os sinais podem ser agressivos, diplomáticos, poéticos, filosóficos, matemáticos: tudo pode ser expresso por meio de sinais, sem perda nenhuma de conteúdo."

"Para aprender a falar, um surdo precisa de horas diárias de trabalho árduo, enquanto o conhecimento dos sinais ocorre de forma espontânea, quase imediata.

Os surdos pré-linguais, ou seja, que nunca ouviram ou perderam a audição muito cedo, não invejam os ouvintes e não se consideram deficientes."

"Como se sabe, a língua além de ser o principal veículo de comunicação, é também o mais importante meio de identificação do indivíduo com sua cultura e o suporte do conhecimento da realidade que nos circunda. O problema das minorias lingüisticas é, pois, muitas vezes, não apenas a privação da língua materna, mas sobretudo a privação de sua identidade cultural."
Lucinda Brito 

"A gaivota cresceu e voa com suas próprias asas. Olho do mesmo modo como que poderia escutar. Meus olhos são meus ouvidos. Escrevo do mesmo modo que me exprimo por sinais. Minhas mãos são bilíngües. Ofereço-lhes minha diferença. Meu coração não é surdo a nada neste duplo mundo..."
O vôo da gaivota
Emmanuelle Laborrit 

"A língua é a chave para o coração de um povo. Se perdemos a chave, perdemos o povo. Se guardamos a chave em lugar seguro, como um tesouro, abriremos as portas para riquezas incalculáveis, riquezas que jamais poderiam ser imaginadas do outro lado da porta."
Eva Engholm, 1965


" Os limites da minha linguagem denotam os limites do meu mundo."
Ludwig Wittgenstein

" Uma língua é um lugar donde se vê o Mundo e em que se traçam os limites de nosso pensar e sentir."
Vergílio Ferreira


" A Escola deve ser um elemento transformador. A isso, acrescentaríamos: deve sê-lo de modo especial para o surdo, mais do que para qualquer outra criança ouvinte, pois temos que admitir o seu universo, mas transformar a sua deficiência em eficiência. Talvez, mais do que educadores em geral, tenhamos o compromisso com a escola transformadora."
Alfredo Goldback


" No mundo há muitas línguas diferentes, mas cada uma tem seu sentido. Porém, se eu não entendo a língua que alguém está falando, então quem fala é estrangeiro para mim e eu sou estrangeiro para ele."
Primeira carta de Paulo aos Coríntios


" É impossível para aqueles que não conhecem a língua de sinais perceberem sua importância para os surdos: a influência sobre a felicidade moral e social dos que são privados da audição, a sua maravilhosa capacidade de levar o pensamento a intelectos que, de outra forma, ficariam em perpétua escuridão. Enquanto houver dois surdos no mundo e eles se encontrarem, haverá o uso dos sinais."
J. Schuyler Long

" O universalismo que queremos hoje é aquele que tenha como ponto em comum a dignidade humana. A partir daí, surgem muitas diferenças que devem ser respeitadas. Temos direito de ser diferentes quando a igualdade nos descaracteriza."
Boaventura de Souza Santos


"O surdo não é deficiente é apenas diferente."(Desconhecido)"Ouço com meus olhos e falo com minhas mãos."(Rimar Ramalho Segala – surdo-SP cursando matemática.)"A voz dos surdos são as mãos e os corpos que pensam, sonham e expressam. Permita-se "ouvir" estas mãos, somente assim será possível mostrar aos surdos como eles podem "ouvir"o silêncio da palavra escrita."( Ronice Miller de Quadros)" Nós, os surdos, precisamos ser incluídos no contexto social. Incluir não é dar oportunidades para mostrarmos nossa capacidade, pois não precisamos provar nada para ninguém, a boa intenção não é inclusão.Inclusão é incluir pelos talentos e não pelas limitações." ( Solange Quatrin-instrutora surda-Foz do Iguaçu - 2003)" ...Oh! melhor ter a palavra nas mâos, que mil se derramando da boca para o meu ouvido mouco."
( Poetisa surda - Dorothi Miles - 1976)
Mais algumas frases...

"A grande ciência da vida é aprender a recomeçar. Recomeçar com confiança e entusiasmo." 
(Lições de Dorina Gouveia Nowill - Para quem quer ver além)


..."Há muitas pessoas de visão perfeita que nada vêem"......"O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido"... 
(Rubem Alves) 

"O conhecimento partilhado em igualdade de condições, com todos, deve ser a motivação de nossa existência"  
(anônimo) 


"Nós não devemos deixar que as incapacidades das pessoas nos impossibilitem de reconhecer as suas habilidades."
( Hallahan e Kauffman, 1994) 

"Inclusão é sair das escolas dos diferentes e promover a escola das diferenças"
(Mantoan)


"Um dia quando olhares para trás, verás que os dias mais belos foram aqueles em que lutaste" 
(Sigmund Freud) 

"Somos diferentes, mas não queremos ser transformados em desiguais. As nossas vidas só precisam ser acrescidas de recursos especiais".  
(Peça de teatro: Vozes da Consciência,BH) 

"Quando perdemos o direito de ser diferentes perdemos o privilégio de sermos livres".  
(anônimo) 

"É apenas com o coração que se pode ver direito; o essencial é invisível aos olhos." 

(Antoine de Saint Exupéry)

"Se queres ser cego, sê-lo as...se podes olhar, vê; se podes ver, repara."  
(José Saramago/Ensaio sobre a cegueira)

"A prisão não são as grades, e a liberdade não é a rua; existem homens presos na rua e livres na prisão. É uma questão de consciência." 
(Ghandi)

"Capacidade de luta que há em você, precisa de adversidades para revelar-se." 
(Pierre Schurmann) 

“Tudo deveria se tornar o mais simples possível, mas não simplificado” 
(Albert Einstein)

  "Começar já, é metade da ação"  
(provérbio Grego)

"Se as coisas são inatingíveis, não é motivo para não querê-las. Que tristes os caminhso se não fora a presença distante das estrelas". 
(Mário Quintana)
 


"Em qualquer circunstância existe "possibilidade infinita"  
(anônimo)


"Não devemos ter medo dos confrontos... até os planetas se chocam e do caos nascem as estrelas"
(Charles Chaplin)

"A injustiça que se faz a um, é uma ameaça que se faz a todos."  
(Montesquieu) 

"Algo só é impossível até que alguém duvide e acabe provando o contrário" 
(Albert Einstein) 

"Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão" 
(Paulo Freire)

"Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós, deixam um pouco de si, levam um pouco de nós."  
(Saint Exupéry) 

"Desconhecendo-nos a nós mesmos, frequentemente suplicamos por males que poderes superiores nos negam para o nosso próprio bem
."  
(William Shakespeare) 

"Quando uma porta da felicidade se fecha, outra se abre. Muitas vezes ficamos tanto tempo olhando para a porta fechada que não vemos a que se abriu."
(Helen Keller) 

"Não há saber mais ou saber menos: há saberes diferentes"
(Paulo Freire) 
"Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço!"  
(Dave Weinbaun) 

"Por que nos contentamos em viver rastejando, quando sentimos o desejo de voar?"  
(Hellen Keller) 
"A força não provém da capacidade física, mas da vontade férrea" 
( Mahatma Gandhi) 
"Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância"
(Sócrates) 
 
"Suba o primeiro degrau com fé. Mesmo que você não veja toda a escada, apenas dê o primeiro passo." 
( Martin Luther King) 

" O que importa não é aquilo que fizeram de ti mas, o que vai fazer com o que fizeram de ti"
  
(Sartre )


..."Sem a Educação das Sensibilidades, todas as Habilidades são tolas e sem sentido"... 
(Rubem Alves)


"Eu acredito na sorte. Toda vez que ela me procura eu estou no meu ateliê trabalhando"
(Picasso) 

"Triste não é mudar de idéia. Triste é não ter idéia para mudar!"
(Francis Bacon)

"A persistência é o caminho do êxito"  
(Charles Chaplin) 
''Tratar igualmente o igual e desigualmente o desigual'' 
(Aristóteles ) 

“Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos..
.(Art. 1º)” 
Declaração Universal do Direitos Humanos (1948)

"Aprendemos a voar como pássaros e a nadar como peixes, mas não aprendemos a conviver como irmãos."  
M. Luther King 

"Só é lutador quem sabe lutar consigo mesmo"  
(Carlos Drumond de Andrade) 

"
 O universalismo que queremos hoje é aquele que tenha como ponto em comum a dignidade humana. A partir daí, surgem muitas diferenças que devem ser respeitadas. Temos direito de ser diferentes quando a igualdade nos descaracteriza." 
(Boaventura de Souza Santos) 

"Existem muitos motivos para não se amar uma pessoa, apenas um para amá-la"
 
(Carlos Drummond de Andrade) 


"Preocupe-se mais com a sua consciência do que com a sua reputação. Porque sua consciência é o que voce é, a sua reputação é o que os outros pensam de voce. E o que os outros pensam de voce é problema deles" 
(autor desconhecido)



"O medo cega, (...) já éramos cegos no momento em que cegamos, o medo nos cegou, o medo nos fará continuar cegos"
(José Saramago / Ensaio sobre a cegueira) 

"Não há barreiras que a mente humana não possa transpor"
 
(Hellen Keller)
 


"Se os meus olhos não me deixam obter informações sobre homens e eventos, sobre idéias e doutrinas, terei de encontrar uma outra forma." 
(Louis Braille) 


"A alegria está na luta, na tentativa, no sofrimento envolvido. Não na vitória propriamente dita."
( Mahatma Gandhi)


"O que me preocupa não é o grito dos maus,é o silêncio dos bons"
(Martin Luther King)


"A vida não consiste em ter boas cartas na mão e sim em jogar bem as que se tem." 
(Josh Billings) 


"Se queremos progredir, não devemos repetir a história, mas fazer uma nova história. 
(Gandhi)"


"Valorize os seus limites, e por certo não se livrará mais deles !" 
(Richard Bach em Ilusões)


"Um homem só tem o direito de olhar um outro de cima para baixo para ajudá-lo a levantar-se."  
(Gabriel Garcia Marquez)


"Seja a mudança que você quer ver no mundo"
(Dalai Lama)


"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim"  
(Chico Xavier)


"Ainda que eu fale todas as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor sou como o bronze que soa ou o sino que retine...mesmo que tivesse toda a fé a ponto de ,transportar montanhas, se não tiver amor, eu nada serei. 
(Paulo, carta aos Coríntios, Cap. 13)"


"Nada é tão nocivo para os povos do que darem-se por satisfeitos com meras palavras e aparências."
(François Guizot)


"O presente é a sombra que se move separando o ontem do amanhã. Nela repousa a esperança." 
(Frank Lloyd Wright)


"Se você aproveitar o tempo a fim de melhorar-se, o tempo aproveitará você para realizar maravilhas" 
(André Luiz)


"Se tentou e fracassou, se planejou e viu seus planos ruírem, lembre-se de que os maiores homens da história foram produtos da coragem, e a coragem bem sabemos, nasce no berço da adversidade."  
(anônimo)


"O sucesso é alcançado e conservado por aqueles que não deixam de tentar."  
(anônimo)


"Aquilo que repartir, multiplicar-se-á .Aquilo que não compartilhar, dividir-se-á e desaparecerá."  
(anônimo)


"Quando você tem uma meta, o que era obstáculo passa a ser etapa."  
(anônimo)


" Época triste a nossa... mais fácil quebrar um átomo que um preconceito".
(Einstein)

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