terça-feira, 3 de maio de 2016
A triste realidade na comunicação com os surdos nas empresas
A triste realidade na comunicação com os surdos nas empresas
“A inclusão vai muito além do que apenas uma contratação, os desafios dos deficientes auditivos já começam na entrevista ao tentar entender os recrutadores.”
No dia 24 de julho de 1991 entrou em vigor nacionalmente a Lei 8.213 que é bastante conhecida como Lei de Cotas. Essa lei obriga as empresas ter no seu quadro de colaboradores 2% pessoas com deficiência quando o número for de 100 empregados, 3% de 201 a 500, 4% de 501 a 1000 e a partir daí 5%. Se essa lei não for comprida a empresa será multada em R$ 1.105,00 para cada funcionário não contratado.
As empresas estão sendo obrigadas a admitir os deficientes e isso por um lado é ruim, por que a inclusão é o privilégio de conviver com as diferenças e começa em cada um de nós.
Analisando o mercado de uma forma geral muitas não estão aptas nem para fazer uma sucinta entrevista e muito menos recebê-los. Um dos fatores que mais prejudica no caso dos deficientes auditivos é a falta de conhecimento da Libras na gestão da empresa. Isso gera uma grande barreira na comunicação entre ouvintes e surdos, é um problema muito comum hoje em dia. Porém, muito ruim. As pessoas são o ativo da empresa e uma boa comunicação em qualquer ramo de atividade empresarial ou na vida pessoal é fundamental para ter um bom relacionamento.
Não adianta criar lei que obriga as empresas a fazerem algo que não tem conhecimento, o correto seria conscientizar como também capacitá-las. Portanto a melhor solução para resolver esse simples problema seria apresentar um curso básico de Libras para os colaboradores que realmente tivesse interesse em aprender, posteriormente um intermediário e avançado.
Isso iria melhorar os resultados, costumo sempre dizer que quando a pessoa conhece a Libras ela conhece um novo mundo sem sair do seu próprio mundo,esteja sempre aberto para conhecer novos horizontes e expandir sua mente, aprenda e garanto que não vai se arrepender.
Fonte: Libras Diária
Objetivos para treinamento em Libras
LIBRAS
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Este projeto de Curso de Extensão versa sobre a
atuação do intérprete de Libras no trabalho direto com pessoas portadoras de
deficiência auditiva no contexto educacional inclusivista adotado no Brasil.
Considerando a importância dos cursos de
qualificação profissional e seus mecanismos de maior interação e aproximação
comunidade/ universidade, pretende-se capacitar professores, acadêmicos e
demais interessados na Libras – Língua Brasileira de Sinais.
Os maiores usuários da Libras no Brasil, por
enquanto, são os surdos, mas a disseminação de tais cursos de Libras
pode levar a uma inversão nesta estatística, então evidentemente a visão que
se propaga, ao ensinar a Libras, é a visão que os surdos coletivamente têm do
mundo. Ao vivenciar um ponto de vista alheio, é bem possível que as pessoas
que estão aprendendo se solidarizem e passem a respeitar as diferenças. A
alteridade costuma transformar a sociedade e beneficiar os excluídos.
O curso de Libras é essencialmente um curso de
línguas. Aprender uma nova língua é desenvolver uma nova maneira de se
comunicar, consequentemente ampliando a capacidade expressiva de um
indivíduo. Uma nova maneira de representar o pensamento, significar o mundo,
é também uma outra forma de ver a realidade e se posicionar.
Desta forma o curso visa reconhecer os
instrumentos diferenciados de comunicação do surdo na busca de promover
a inclusão social através do resgate de sua humanidade e cidadania.
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Objetivo Geral:
Oportunizar o preparo para melhor
atender a demanda de alunos e cumprir as exigências da legislação nacional na
área de atendimento às pessoas com necessidades especiais auditivas.
Objetivo
Específico
- Formar profissionais intérpretes
de LIBRAS, visando sua capacitação crítica, ética e reflexiva quanto a seus
papéis na atuação com comunidades surdas.
- Capacitar os futuros tradutores e
intérpretes da Língua Brasileira de Sinais para atender às demandas sociais e
do mercado de trabalho (instituições de educação básica, ensino médio ou
superior, instituições privadas ou públicas de qualquer natureza, eventos
culturais e científicos, reuniões, assembléias, meios de comunicação).
- Oferecer ao futuro tecnólogo
oportunidade de aprendizagens no convívio com a comunidade surda, em que a
Língua Brasileira de Sinais é prevalente.
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Público Alvo:
Pessoas que trabalham na área de pedagogia, letras, estudantes de
nível médio, atendentes de comércio, bancos e auto-escola e órgãos públicos.
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Certificação:
No final da ação os formandos terão
direito a um certificado de formação emitido pela Instituição.
Como trabalhar com a deficiência
auditiva;
Conteúdo programático:
- O que a Criança Surda Espera de
um Professor e de um Profissional nesta área;
- Organização de significados;
- A universidade das línguas de
sinais;
- Filosofias educacionais do
Brasil;
- Alguns objetivos do bilingüismo;
- Componentes da língua brasileira
de sinais;
- Classificação da identidade
surda;
- Qualidades do intérprete em
libras;
- Dicas importantes para o
intérprete em libras;
- Classificação da deficiência
auditiva;
- Expressões faciais corporais;
- Duas visões da surdez;
- Programa de sinais (gesticulação),
noções básicas.
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Dados Complementares:
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A UNINOVA reserva-se no direito de prorrogar e/ou não realizar o
curso, caso as vagas não sejam preenchidas, devolvendo imediatamente o valor
recebido.
OBS:Poderá estar sendo oferecido outro horário mais conveniente
conforme haja a necessidade do público.
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Livros e pesquisas sobre Tecnologia Assistiva e Educação Inclusiva para download gratuito
Livros e pesquisas sobre Tecnologia Assistiva e Educação Inclusiva para download gratuito
MIRANDA, T. G.; GALVÃO FILHO, T. A. (Org.) O professor e a educação inclusiva: formação, práticas e lugares. Salvador: EDUFBA, 491 p., 2012.
GALVÃO FILHO, T. A., GARCIA, J. C. D. Pesquisa nacional de Tecnologia Assistiva. São Paulo: Instituto de Tecnologia Social - ITS BRASIL e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação - MCTI/SECIS, 68 p., 2012.
GALVÃO, N. C. S. S.; MIRANDA, T. G.; BORDAS, M. A.; DIAZ, F (Org.). Educação Inclusiva, deficiência e contexto social: questões contemporâneas. Salvador: EDUFBA, 354 p., 2009.
PIMENTEL, S. C. (Org.). Estudantes com deficiência no ensino superior: construindo caminhos para desconstrução de barreiras. Cruz das Almas-Ba: NUPI/PROGRAD/UFRB, 2013.
COMITÊ DE AJUDAS TÉCNICAS/SDH/PR. Tecnologia Assistiva. Brasília: CAT/SDH/PR, 138 p., 2009.
GALVÃO FILHO, T. A. Tecnologia Assistiva para uma escola inclusiva: apropriação, demandas e perspectivas. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 346 p., 2009.
GALVÃO FILHO, T. A.; DAMASCENO, L. L. Tecnología Asistiva en entorno informático: recursos para la autonomía e inclusión socioinformática de la persona con discapacidad. Madrid: Real Patronato sobre Discapacidad - Ministerio de Trabajo y Asuntos Sociales, 2008.
Instituto de Tecnologia Social - ITS BRASIL (Org.). Tecnologia Assistiva nas escolas: recursos básicos de acessibilidade sócio-digital para pessoas com deficiência. São Paulo: ITS BRASIL, 62 p., 2008.
GALVÃO FILHO, T. A.; HAZARD, D.; REZENDE, A. L. A. Inclusão digital e social de pessoas com deficiência. Brasília: UNESCO, 72 p., 2007.
GALVÃO FILHO, T. A. Ambientes computacionais e telemáticos no desenvolvimento de projetos pedagógicos com alunos com paralisia cerebral. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 178 p., 2004.
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